não precisará nunca mais
duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu.
Parágrafo único: O homem, confiará no homem
como um menino confia em outro menino.
Artigo IV de Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)
Thiago de Mello.
A vida política de um país, deve ser acompanhada por todos seus cidadãos, para que se saiba o que os políticos estão fazendo e decidindo em nome do povo, visto que fomos nos que os colocamos lá. Nem sempre podemos nos fazer presentes as seções plenárias restando-nos somente a possibilidade de acompanha-las através da mídia.
No entanto, pelo que se tem visto, muitas vezes fica difícil se ter paciência para assistir e acompanhar as seções, pela falta de ética, bom senso e até falta de respeito para com os assuntos em pauta e principalmente falta de respeito para com o povo.
As atitudes de alguns parlamentares são vergonhosas, escondidos atrás da capa protetora que o cargo lhes proporciona falam e agem com total falta de respeito e ética, aja visto o que se tem visto e ouvido nas reuniões das CPIs, CMPIs etc. São parlamentares levando pizzas, sorvetes, tapiocas e muitas outras coisas, as quais só servem para desmoralizar o que deveria ter o mais alto cunho de seriedade.
Outro fato deplorável são os chingamentos comuns em quase todas as seções, são palavras muitas vezes de baixo calão mas que são ditas com todo um ritual, o que acredito dá a estes parlamentares todo o direito de usa-las sem se importar com quem além deles as estará ouvindo.
Chega a ser hilariante, levando-se em conta, como disse acima, a maneira como estas palavras são ditas, pois seguem a risca a utilização dos Pronomes de Tratamento, o que nos parece, dá a eles a autorização para fazerem uso do mais chulo vocabulário. Vejamos algumas pérolas:
Vossa Excelência é um ladrão.
Vossa Excelência é um canalha.
Vossa Excelência etc, etc,
O Digníssimo deputado, senador, é um bandido.
O Digníssimo é isso é aquilo Etc. Etc. Etc.
Ou seja se usar o pronome corretamente PODE, sem o pronome NÃO PODE. E nos pobre mortais somos obrigado a aturar todo este disparate, toda esta falta de dignidade destes, alguns parlamentares, pois obviamente não podemos generalizar, agora uma coisa é certa NOS SOMOS OS ÚNICOS CULPADOS, pois nos os colocamos lá.
O maior erro que vejo nisto é que no Brasil, política está sendo encarada por alguns como profissão visto que alguns permanecem a vida toda em cargos eletivos tornando-os muitas vezes até vitalícios pois querem passar à todas as suas gerações. Cargo político NÃO DEVERIA DURAR MAIS QUE DOIS MANDATOS, mas quem vai mudar o que temos hoje se são eles quem fazem as leis? Impera o dito:
“SE A FARINHA E POUCA, MEU PIRÂO PRIMEIRO”
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